O cérebro funciona basicamente através de impulsos elétricos, e o EEG documenta esta atividade elétrica do cérebro. Isto é feito com a colocação de eletrodos, em posições já determinadas, no couro cabeludo. Desta forma, os estímulos (ou impulsos) captados por estes eletrodos são transformados em um gráfico que pode ser analisado pelo médico.
A atividade elétrica do nosso cérebro não é a mesma todo o tempo, variando ao longo do dia, dependendo se estamos acordados ou não. Essas variações são normais e não representam nenhum problema. Entretanto, em determinadas doenças, existem alterações específicas da atividade elétrica cerebral que podem ser captadas pelo EEG, ajudando, assim, no seu diagnóstico.
Em que situações o EEG pode ser útil?
1- Crises convulsivas: atualmente, o maior emprego do EEG é no diagnóstico e no acompanhamento de pessoas com crises convulsivas. Além disso, após o início das medicações anticonvulsivantes, pode-se acompanhar o tratamento, sabendo a melhor hora de ajustar as drogas ou suspender o seu uso.
2- Coma: em relação a pacientes em estados comatosos, o EEG pode dar informações importantes sobre a causa e o prognóstico. Em casos suspeitos de morte cerebral, o EEG é um dos exames que podem confirmá-los quando não se observa nenhuma atividade cerebral.
3- Distúrbios do sono.
4- Uma série de outras enfermidades neurológicas podem levar à alterações que são captadas no EEG, como tumores, quadros demenciais, e acidentes vasculares ( conhecidos como "derrames").Porém, o desenvolvimento de outras modalidades de diagnóstico, como a tomografia computadorizada e a ressonância nuclear magnética, que trazem mais informações de imagem ao médico, tornou o EEG obsoleto para o diagnóstico destas condições quando se está em lugares onde se dispõe destas novas tecnologias.
fonte: http://www.neurosong.org.br/index.php/noticias/121-o-eletroencefalograma
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